top of page
Igreja de Nossa Senhora das Vitórias na Praça Moulay El Mehdi.jpg

Solenidade de Coroação do Monarca do Reino de Nova Astúrias
e
Erição Catedrática da Igreja de Nossa Senhora das Vitórias

SÁBADO,
14 DE AGOSTO DE 2021, CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
REINO DE NOVA ASTÚRAS


SMRP Gustavo I: Caríssimos Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas, Nobres homens e Mulheres, Irmãos e Irmãs em Cristo. Sejam todos bem vindos. Iniciemos a Solenidade de Coroação e Erição Catedrática, com o canto de entrada.

RITUS INITIALES


CANTUS AD INTROITUM
 

Juntos, quando o Cardeal entra com o Clero e seus serventes, a música de entrada começa. Após a veneração do Altar, o Sacerdote senta-se no mais alto Trono.


Cardeal de Hohenzollern: In nómine Patris, et Fìlii, et Spíritus Sancti.
 

Todos: Amen.
 

SALUTATIO POPULI


Cardeal de Hohenzollern: Grátia Dómini nostri Iesu Christi, et cáritas Dei, et communicátio Sancti Spíritus sit cum ómnibus vobis.


Todos: Et cum spíritu tuo.


Cardeal de Hohenzollern: Grátia vobis pax a Deo Patre nostro et Dómino Iesu Christo.


Todos: Benedíctus Deus et Pater Dómini nostri Iesu Christi.

ERIÇÃO CATEDRÁTICA

Cardeal de Hohenzollern: Povo de Deus! Pela absoluta vontade de Sua Beatitude o Patriarca do Vaticano e de Toda Igreja Micronacional, Alberto I, venho, em seu nome, declarar, decretar e impor que, conforme suas letras santíssimas, cumpra-se e se faça cumprir, o que leio a seguir!


           NÓS, Alberto, Servo dos Servos de Deus, no singular exercício do Múnus Petrino e em especial atenção às necessidades da comunidade cristã micronacional, decreto que meu Vigário, Alfons-Filip, da Casa de Hohenzollern, do augusto Império Alemão, que nos é o mais excelso Cardeal Camerlengo, pela autoridade que a ele extraordinariamente outorgo para este especial fim, eleve a Igreja de Novas Astúrias à nova dignidade, de modo a CRIAR e ELEVAR, à mais especial categoria de Catedral Primaz, a Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, em Tetuán.


Dado e passado na Santa Cidade do Vaticano, 12 de julho de 2021.


Desta forma, como especial cumprimento da Vontade Eclesial, NÓS, Alfons-Filip, extraordinariamente em nome de Toda Igreja Micronacional, proclamo criada e elevada à muito especial dignidade de Catedral a Igreja de Nossa Senhora das Vitórias, aqui na Nobre Tetuán, sendo Igreja Primaz e sede do poder Eclesiástico nesta Pátria.
Badalem os sinos.
Fez-se a vontade de Deus.

 

 


 

SMRP Gustavo I: O Cardeal faz o sinal da cruz triplamente nos pontos leste, norte e oeste.
 

Cardeal de Hohenzollern: In nómine Patris, et Fìlii, et Spíritus Sancti.


Todos: Amen.


ACTUS PAENITENTIALES


Cardeal de Hohenzollern: Fratres, agnoscámus peccáta nostra, ut apti simus ad sacra mystéria celebránda.
Faz-se silêncio.

 

Todos confessam o seguinte: Confíteor Deo omnipoténti et vobis, fratres, quia peccávi nimis cogitatióne, verbo, ópere et omissióne, (percutientes sibi pectus) mea culpa, mea culpa, mea máxima culpa. Ideo precor beátam Maríam Semper Vírginem omnes Angelos et Sanctos et vos fratres, oráre pro me, ad Dominum Deum nostrum.


Cardeal de Hohenzollern: Qui missus es sanáre contrítos corde: Kýrie, eléison.
Todos: Kýrie, eléison.
Cardeal de Hohenzollern: Qui peccatóres vocáre venísti: Christe, eléison.
Todos: Christie, eléison
Cardeal de Hohenzollern: Qui ad déxteram Patris sedes, ad interpellándum pro nobis: Kýrie, eléison.
Todos: Kýrie, eléison
Cardeal de Hohenzollern: Misereátur nostril omnipotens Deus et, dimíssis peccátis nostris, perdúcat nos ad vitam aetérnam.


Todos: Amen.
 

GLORIA IN EXELSIS
 

Então, canta-se.


Cardeal de Hohenzollern: Glória in excélsis Deo
Todos: et in terra pax homínibus bonae voluntátis. Laudámus te, benedícimus te, adorámus te, glorificamus te, grátias ágimus tibi propter magnam glóriam tuam, Dómine Deus, Rex caeléstis, Deus Pater omnípotens. Dómine Fili unigénite, Jesu Christe, Dómine Deus, Agnus Dei, Fílius Patris; qui tollis peccáta mundi, miserére nobis; qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram; qui sedes ad déxteram Patris, miserére nobis. Quoniam tu solus sanctus Tu solus Dóminus, Tu solus Altíssimus, Jesu Christe, cum Sancto Spíritu in glória Dei Patris. Amen.

 

COLLECTA
Terminado este hino, o Cardeal, de mãos postas, diz:

 

Cardeal de Hohenzollern: Orémus.

E todos, em conjunto, ficam em silêncio.
Quando o silêncio encerra, o Cardeal faz uma breve prece em baixo tom.


Todos: Amen.


LITURGIA VERBI
 

Lectiones et cantus
Lector ad ambonem legit primam lectionem.


1ª Leitura - Dn 7,9-10.13-14
Serviam-no milhares de milhares.


SMR Marina I do Manso: Leitura da Profecia de Daniel


Eu continuava olhando
até que foram colocados uns tronos,
e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar.
Sua veste era branca como neve
e os cabelos da cabeça, como ló pura;
seu trono eram chamas de fogo,
e as rodas do trono, como fogo em brasa.
Derramava-se aí um rio de fogo
que nascia diante dele;
serviam-no milhares de milhares,
e milhões de milhões assistiam-no ao trono;
foi instalado o tribunal
e os livros foram abertos.
Continuei insistindo na visão noturna,
e eis que, entre as nuvens do céu,
vinha um como filho de homem,
aproximando-se do Ancião de muitos dias,
e foi conduzido à sua presença.
Foram-lhe dados poder, glória e realeza,
e todos os povos, nações e línguas o serviam:
seu poder é um poder eterno
que não lhe será tirado,
e seu reino, um reino que não se dissolverá.


Diácono Cardinalício: Verbum Dómini.
Todos: Deo grátias.


Salmo - Sl 96(97),1-2.5-6.9 (R. 1a.9a)

Carlos I: R. Deus é Rei, é o Altíssimo,
muito acima do universo.


1 Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, *
e as ilhas numerosas rejubilem!
2 Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, *
que se apóia na justiça e no direito. R.
5 As montanhas se derretem como cera *
ante a face do Senhor de toda a terra;
6 e assim proclama o céu sua justiça, *
todos os povos podem ver a sua glória. R.
9 Porque vós sois o Altíssimo, Senhor, +
muito acima do universo que criastes, *
e de muito superais todos os deuses. R.

 

Sequitur Allelúia, vel alter cantus.
 

Alberto I: Dóminis vobiíscum.
Todos: Et cum spiritu tuo.


Alberto I: Léctio sancti Evangélii secùndum Sancti Matthaeus 17,14-20
Todos: Glória tibi, Dómine.

Caríssimos:
Naquele tempo, chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: “Senhor, tem piedade de meu filho. Ele é epiléptico, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!”
Jesus respondeu: “Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino”. Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora, o menino ficou curado. Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?”
Jesus respondeu: “Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’ e ela irá. E nada vos será impossível”.


Alberto I: Verbum Dómini.
Todos: Laus tibi, Christe.


HOMILIA


As pessoas “admiravam-se” das palavras de Jesus, cheias de misericórdia e compreensão, mas também dos seus milagres, manifestações do seu poder sobre as doenças e as forças da natureza. O Evangelho fala dos milagres como sinais que proclamam a reconciliação e a comunhão do homem com Deus. Por isso, os primeiros cristãos tinham tendência a ver nos milagres a presença da divindade de Jesus, que, no entanto, os corrige e os faz entender que os milagres assinalam, sobretudo, a vocação do homem, criado para dominar a criação e para instaurar, no poder de Deus, um mundo de amor e de liberdade. Em outras palavras, os milagres nos inserem na dinâmica da regeneração e da reconciliação, sinal de uma criação renovada, atestada pela conversão de Nicodemos e pelas muitas curas, como a do cego de nascença.
No Evangelho de hoje, diante de Jesus encontra-se um pai com seu filho epilético e endemoninhado. Na ausência do Mestre, o pai havia recorrido aos discípulos, “mas eles não foram capazes de curá-lo”. Ao ouvi-lo, o olhar tranquilo e severo do Senhor dirige-se primeiramente aos Apóstolos, os quais Ele repreende: “Ó geração incrédula e perversa, até quando, estarei convosco?” Mas um fio de voz brota dos lábios do pai, que confiante lhe diz: “Se tu podes, ajuda-nos, tem compaixão de nós”. Em sua bondade misericordiosa, Ele cura o jovem e o liberta do demônio.
Pasmos, os discípulos lhe perguntam: “Por que não pudemos expulsá-lo”? A resposta é direta e contundente: “Foi por causa da fraqueza da vossa fé”. A falta ou a pouca fé era um obstáculo sério para a cura. Por isso, utilizando uma hipérbole rabínica, Jesus acrescenta: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Transporta-te daqui para lá, e ele se transportará, e nada vos será impossível”. Expressão apropriada às circunstâncias, já que se encontravam ao pé do monte Tabor.
A fé, que é busca incessante de Deus, leva S. Agostinho a dizer: “Se alguém ora para expulsar um demônio de outra pessoa, muito mais ele deve orar, com perseverança, para expulsar a própria avareza, o vício da embriaguês, a luxúria e o egoísmo da própria alma. Quantos são os vícios do homem que, se não forem eliminados, o excluem do Reino do céu!” O homem de fé ora e participa da intimidade de Deus e, no silêncio interior, sente-se livre, sereno, capaz de expulsar o mal de sua vida e de seus irmãos.
Benedictus Dominus Deum, Iesu Christo Rex Regnorum!


PROFESSIO FIDEI

 

 



Cardeal de Hohenzollern: Credo in unum Deum,
Todos: Patrem omnipoténtem, factórem caeli et terrae, visibílium ómnium et invisibílium. Et in unum Dóminum Jesum Christum, Fílium Dei unigénitum, et ex Patre natum ante ómnia sáecula Deum de Deo, lumen de lúmine, Deum verum de Deo vero, génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem omnia facta sunt. Qui propter nos hómines et propter nostram salútem descéndit de caelis.

Ad verba quae sequuntur, usque ad factus est, omnes se inclinant.

ET INCARNATUS EST DE SPIRITU SANCTO EX MARIA VIRGINE, ET HOMO FACTUS EST.

Crucifìxus etiam pro nobis sub Póntio Piláto; passus et sepúltus est, et resurréxit tértia die, secundum Scriptúras, et ascéndit in caelum, sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum gloria iudicáre vivos et mórtuos, cuius regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dóminum et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fìlio simul adorátur et conglorificátur: qui locútus est per prophétas. Et unam, sanctam, cathólicam, et apostólicam Ecclésiam. Confiteor unum baptìsma in remissiónem peccatórum. Et exspécto resurrectiónem mortuórum, et vitam ventúri sáeculi. Amen.


ORATIO UNIVERSALIS


Deinde fit oratio universalis, seu oratio fidelium: post intentiones prolatas, sive oratione sub silentio.


CORONATIO

Coroação

SMRP Gustavo I: O Cardeal levanta-se da cátedra, ao mesmo tempo em que os presbíteros reparamentaram o presbitério. Removido os itens litúrgicos do altar, e novo manto sendo posto sob o sacrificial. Bordado com ouro, o brasão de Nova Astúrias resplandecia às luzes direcionadas ao local onde far-se-á a coroação.
Os sinos badalaram fortes, enquanto o céu resplandecia com a luz solar. O Cardeal, então, teve sua mitra trocada por uma nova, em coloração dourada e com uma tiara na base, feita de ouro e encrustadas de rubi e pérola. A casula também foi trocada para uma com traços vermelhos e o ferraiolo foi substituído por um mais longo. O Cardeal, então, virado ao povo, professa:


Cardeal de Hohenzollern: Filhos de Deus. A todos há a pertença ao perfeitíssimo e singular múnus divino. À nós, Igreja, há a obrigação de sermos os servos de Deus e, portanto, servo de sua única e verdadeira Igreja, perfeitíssima e incólume, pois dela parte toda salvação. Nós, meros mortais, pecadores somos, mas a Igreja, imaculada é, assim como a Santíssima Mãe de Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.
Enquanto formos objeto do amor de Deus - e lhes garanto, sempre seremos - devemos cumprir os papéis que Deus nos escalou com amor, caridade e, sobretudo, diligência. Portanto, povo de Deus, curvai-vos a seu novo Rei!

SMRP Gustavo I: Os sinos badalaram por cinco minutos, após isso, a porta abriu-se. Paramentado em suas vestes régias, surgiu Carlos I. Em sua cabeça, nada portava. Sua bainha jazia vazia. E em suas mãos cobertas pelas luvas alvas portava somente um rosário azul e sobre o peito repousava o Grão-Colar da Nobilíssima Ordem Real do Leão Azul. O futuro rei católico se aproximava a passos lentos, enquanto seus súditos curvavam-se conforme passava pelo longo salão da catedral. Quando chegou diante do Presbitério, ainda na parte baixa, o Cardeal abaixou seus olhos do alto para fitá-lo por alguns segundos, antes de professar:

Cardeal de Hohenzollern: Amado e dileto filho, Deus lhe deu a missão de reinar. Todavia, para a dignidade de Reinar, é preciso se curvar diante de Deus e professar seu inabalável comprometimento em servi-Lo e adorá-Lo, unicamente a Ele, pois dEle é originado seu poder temporal. Portanto, filho dileto e amado, tu juras perpetuamente adorar e seguir seu único e verdadeiro Deus Uno e Trino?

Carlos: Eu juro.

Cardeal de Hohenzollern: Amado e dileto filho, Deus em sua infinita sabedoria ergueu uma só Igreja e a essa Igreja deu a autoridade para, na Sucessão Apostólica, dar continuidade ao seu ministério terreno, que começou no Pentecostes e não se encerrou na Paixão, mas que se perpetua até hoje. Assim sendo, filho dileto e amado, juras servir a Igreja com bondade e amor, ouvindo-a e respeitando-a, como a perfeitíssima mãe que é?

Carlos: Eu juro.

Cardeal de Hohenzollern: Amado e dileto filho, Deus é sábio e escreve o caminho de todos os homens para que cheguem ao amor e à satisfação. Neste sentido, dileto e amado filho, juras ser justo governante e garantir a seu povo a alegria, a felicidade e a paz?

 

Carlos: Eu juro.

SMRP Gustavo I: O Cardeal tomou para si a belíssima Espada Real Novasturiana, cujo fio resplandecia em prata polida e cuja empunhadura dourada possuía gravuras latinas, encrustada com um belíssimo rubi, enquanto Carlos I se ajoelha.

Cardeal de Hohenzollern: ACCIPE gládium de altari sumptus per nostras manus, licet indignas, vic tamen, et auctoritate sanctorum Apostolorum consecratas, tibi regaliter concessum, nostraeque bene+dictionis oficio in defensionem sanctae Dei Ecclesiae divinus ordinatus; et memor esto ejus, de quo Psalmista prophetávit, dicens: Accingere gládio tuo super fêmur tuum potentissime; ut in hoc eumdem vim aequitatis exerceas, molem iniquitates potenter destruas, et sanctam Dei Eclesiam, ejusque fideles propugnes, ac protegas; Nec minus sub fide falsos, quam christiani nominis hostes execreris, ac dispergas; viuas, et pupillos clemente adjuves ac defendas; desolata restaurares, restaurata conserves; ulciscaris injusta, confirmes bene disposita; quatenus haec agendo, virtutum triumpho gloriosus, justitiaque cultor egregius, cum mundi Salatores sine fine regnare merearis.qui cum Deo Pater, et Spiritu Sancto vivit e rgnat Deus, per omnia saecula saeculorum.

(Recebei a espada, tirado do altar por nossas mãos, embora indignas, porém sagradas, em nome e pela autoridade dos santos Apóstolos, espada concedida a ti como rei, e por vontade de Deus destinada por nossa ben+ção para a a defesa da Santa Igreja de Deus; e lembra-te daquilo que o profeta predisse: cinge tua espada e serás forte; para que por ela exerças a força da equidade, destruas vigorosamente a iniquidade, defendas e protejas a Santa Igreja de Deus e seus fiéis; disperses os inimigos da fé e do nome cristão; ajudes e defendas viúvas e órfãos; restaures o que foi destruído e conserves o que foi restaurado; vingues injustiças, confirmes o bem; e assim mereças por estas ações, glorioso pelo triunfo das virtudes, um exímio cultor da justiça, reinar sem fim com o Salvador do mundo, que com Deus Pai e o Espírito Santo vive e reina por todos os séculos dos séculos.)

SMRP Gustavo I: O Cardeal desceu alguns degraus, mas ainda ficando acima do futuro rei. Tocou-lhe os ombros duas vezes, uma de cada lado, e continuou.

Cardeal de Hohenzollern: Levante-se, Governante de Nova Astúrias.

SMRP Gustavo I: Após ele levantar-se, o Cardeal entregou-lhe a espada, que foi embainhada. O Cardeal voltou a subir alguns degraus, enquanto o futuro Rei manteve-se abaixo do presbitério.

Cardeal de Hohenzollern: Amado e dileto filho, o mundo é lugar terrível e cheio de mazelas, que entristecem os olhos de Deus e da Igreja, de modo a confiarmos que entristece vossos olhos igualmente. Desta forma, filho dileto e muito amado, juras, diante de Deus e da Igreja, promover e buscar a paz universal, em comunhão com a Santa Sé, para a conversão dos povos?

Carlos: Eu juro.

SMRP Gustavo I: O Cardeal, então, novamente desceu as escadas e estendeu a mão direita ao futuro rei, de modo a ser tomada. Desta forma, Alfons-Filip puxou suavemente Carlos à frente do Altar, já na parte alta do presbitério. A mão outrora segurada foi puxada para frente, deixando a palma aberta para cima.

Cardeal de Hohenzollern: Desta forma, meu bom filho, tome o Cetro que simboliza seu poder temporal, em garantia que usará de todo este poder para trazer paz, felicidade e harmonia para os filhos de Deus.

SMRP Gustavo I: Os sinos badalaram por cinco minutos. Nesse tempo, um trono foi colocado ao lado do que o Cardeal ocupava desde o início da celebração. Ao fim do badalar, o futuro rei caminhou até o trono e sentou-se, com o cetro na mão direita e a esquerda pousada sobre o cabo da espada emabinhada.

Cardeal de Hohenzollern: Amado e dileto filho, a Igreja o ama e tu amas a Igreja, assim como amamos o povo que nos dá, cada qual de sua singular forma, sua fé. Com suas juras, nos há garantia de que serás diligente e amado por todos os povos, mas sobretudo pelo teu próprio.

SMRP Gustavo I: O Cardeal tomou em suas mãos a Coroa, colocando-a acima da cabeça do futuro monarca, mas sem ainda coroá-lo.

Cardeal de Hohenzollern: ACCIPE coronam regni, quae, licet ab indignis, Episcoporum tamen mánibus capiti tuo imponitur. In nomine Pa+tris, et Fi+lii, et Spíritus + Sancti, quam sanctitatis gloriam et honorem, et opus fortidudinis, significare intelligas et per hanc te participem ministerii nostri non ignores. Ita ut sicut in interioribus pastores, rectoresque animarum intelligimur ita et tu in exterioribus verus Dei cultor strenuusque contra omnes adversitates Ecclesiae Christi defensor assistas, regnique tibi a Deo dati, et per officium nostrae benedictionis in vice Apostolorum, omniumque Sanctorum regimini tuo commissi utilis executor, proficuusque regnator semper appareas; ut inter gloriosos athletas, virtutum gemnis ornatus, et praemio sempiternae felicitatis coronatus cum Redemptore, ac Salvatore nostro Iesu Christo, cujus nomen, vicemque gestare créderis, sine fine glorieris. Qui vivit, et imperat Deus cum Patre et Spiritus Sancto in saecula saeculorum.

(RECEBE, pois, a coroa do reino, que é colocada sobre tua cabeça pelas mãos, embora indignas, deste Cardeal. Em nome do Pai +, do Fi+lho, e do Espírito + Santo, e saibas que ela significa a glória da santidade, honra e fortaleza, e não ignores que por ela tomas parte de nosso ministério. De maneira que, como nós somos no foro interno pastores e reitores de almas, assim sejas tu no foro externo um sincero adorador de Deus, decidido defensor contra os ataques feitos à Igreja de Cristo e ao reino que Deus te deu por meio de nossa benção em nome dos Apóstolos e de todos os Santos confiado ao teu governo; sejas sempre um reinante útil; para que tenhas entre os santos, ornado pelas joias das virtudes, e coroado pelo prêmio da felicidade eterna, uma glória sem fim com o Redentor e Salvador nosso, Jesus Cristo, em cujo nome e vez tu crês de governar, Jesus Cristo que vive e impera Deus com o Pai e o Espírito Santo pelos séculos dos séculos.)

SMRP Gustavo I: Ao final, desceu a coroa, coroando-o oficialmente. Enquanto o povo aplaudia, o Cardeal desceu sobre os ombros de Carlos I, agora Rei, o Manto Real de Nova Astúrias.

Cardeal de Hohenzollern: Erga-se, amado e dileto filho, Sua Majestade Real e Católica, Carlos I de Nova Astúrias.

 

 

 


SMRP Gustavo I: Finda a ovação, que durou cinco minutos junto aos sinos, o Cardeal sentou ao lado do Rei Carlos I, onde sentara-se um ao lado do outro, esperando que o Altar fosse limpo.

RITUS PACIS


Cardeal de Hohenzollern: Dómine Jesu Christe, qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pacem mean do vobis; ne respícias peccata nostra, sed fidem Ecclésiae tuae; eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunàre dignéris. Qui vivis et regnas in sáecula saeculórum.
Todos: Amen.


Cardeal de Hohenzollern: Pax Dómini sit semper vobíscum.
Todos: Et cum spiritu tuo.

Cardeal de Hohenzollern: Offérte vobis pacem.

 

SMRP Gustavo I: Todos, conforme o conjunto local, se cumprimentam em desejo mútuo de paz. O Cardeal abraça o novo Rei, com este último ajoelhado e osculando o anel cardinalício.


Cardeal de Hohenzollern: Firmetur manus tua, et exaltetur dextera tua.
(Firme-se tua mão, e eleve-se tua direita.)

Cardeal de Hohenzollern: Justitia, et judicium praeparatio sedis tuae.
(A justiça e o juízo sejam a preparação de tua sede.)

Cardeal de Hohenzollern: Domine, exaudi orationem meam.
(Senhor ouve minha oração.)


Cardeal de Hohenzollern: Dominus vobiscum.
Todos: Et cum spiritu tuo.

Cardeal de Hohenzollern: OREMUS. DEUS, qui victrices Moysi manus in oratione firmasti, qui quamvis aetate languesceret, infatigabili sanctitate pugnabat; ut dum Amalech iniquus vincitur, dum profanus nationum populus subjugatur, exterminatis alienienis, heredidati tuae possessio copiosa serviret, opus manuum tuarum pia nostrae orationis exauditione confirma; habemus et nos apud te, sancte Pater, Dominum Salvatorem, qui pro nobis manus suas extendit in cruce, per quem etiam precamur, Altissime, ut tua potentia suffragante, universorum hostium frangatur impietas, populusque tuus, cessante formidine, te solum timere condiscat. Per eumdem Christum Dominum nostrum.

Todos: Amen.

(DEUS, que firmastes pela oração as mãos vitoriosas de Moisés, que, embora alquebrado pela idade, pelejara com uma santidade incansável; para que após a derrota do iníquo Amalec, após a subjugação dos povos pagãos e a liquidação dos estrangeiros siga uma posse rica de tua herança, confirma a obra de tuas mãos pelo atendimento benigno de nossa oração; temos também nós junto a ti, Pai santo, o Senhor o Salvador, quem por nós estendeu suas mãos na Cruz, por quem também pedimos, ó Altíssimo, para que pelo auxílio de teu poder seja aniquilada a impiedade de todos os inimigos, e teu povo aprenda, cessado o medo, temer somente a ti. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor.)

Cardeal de Hohenzollern: OREMUS. DEUS, inenarrabilis auctor mundi, conditor generis humani, confirmator regni, qui ex utero fidelis amici tui Patrarcae nostri Abrahae praeelegisti REgem saeculis profuturum, tu praesentem insignem Regem hunc cum exercitu suo, per intercessionem beatae Maria semper Virginis, et omnium Sanctorum uberi bene+dictione locuplea; et in solium regni firma stabilitate; et in solium regni firma stabilitate connecte: visita eum, sicut visitasti Moysen in rubo, Josué in praelio, Gedeonem in agro, Samuelem in templo, et illa eum siderea bene+dictione, ac sapientiae tuae rore perfunde, quam beatus David in psalterio et Salomon filius ejus, te remunerante, percepit de coelo. Sis ei contra acies inimicorum lorica, in adversis, salea, in prospereis sapientia, in protectione clypeus sempiternus. et praesta, ut gentes illi teneant fidem proceres sui habeant pacem, diligant charitatem, abstineant se a cupiditate, loquantur justitiam, custodiant veritatem, et ita populus iste sub ejus imperio pullulet, coalitus benedictione aeternitatis, ut semper tripudiantes maneant in pace, ac victores. Quod ipse praestare dignetur, qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sacti Deus, per omnia saecula saeculorum.

Todos: Amen.

(DEUS, inenarrável autor do mundo, quem guia o género humano e confirma o reino, quem da descendência de teu amigo, nosso Patriarca Abraão escolheste o futuro Rei dos séculos, queiras enriquecer com uma abundante benção + este indigne Rei aqui presente com seu exército, pela intercessão da Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, e de todos os Santos: une-o com firme estabilidade ao trono; visita-o como visitastes Moisés na sarça ardente, Josué na batalha, Gedeon no campo, Samuel no templo. Concede-lhe uma abundante benção + do céu, e o orvalho de tua sabedoria, que o bem-aventurado Davi recebeu no saltério e Salomão, seu filho, recebeu graças a ti, do céu. Sê para ele uma couraça contra as hostes dos inimigos, um capacete na infelicidade, sabedoria na felicidade, um escudo sempiterno de proteção. Faze com que os povos lhe conservem lealdade, seus nobres mantenham a paz, amem a caridade, se abstenham de cobiça, falem com justiça, respeitem a verdade, e assim viva o povo sob seu governo, unido pela eterna benção e todos permaneçam sempre alegremente na paz, e vitorioso. Isso digne-se conceder aquele que contigo vive e reina em união com o Espírito Santo, Deus, por todos os séculos dos séculos.)

 

SMRP Gustavo I: No Ofertório, o Rei vai ao altar de cabelo descoberto e oferece ao Celebrante a quantia que desejar, beijando-lhe a mão. O Rei concedeu-lhe dois presentes distintos: o Oficialato na Real Ordem do Leão Azul de Nova Astúrias e o título de Duque de Arzila.

ORATIO POST COMMUNIONEM


Então, de pé no altar, o Cardeal diz:


Cardeal de Hohenzollern: Orémus.
 

E todos juntos rezam em silêncio com o Sacerdote por algum tempo.

RITUS CONCLUSIONIS

 

Sem mais avisos, o Cardeal põe-se a concluir.


Cardeal de Hohenzollern: Dóminus vobìscum.
Todos: Et cum spíritu tuo.


Cardeal de Hohenzollern: Benedìcat vos omnipotens Deus, Pater, et Filius, + et Spíritus Sanctus.
Todos: Amen.

Cardeal de Hohenzollern: Ite, missa est.
Todos: Deo grátias.

 

SMRP Gustavo I: Em seguida, beija o Altar reverenciando como no início. Depois de fazer o devido respeito aos servos, parte.

Tu es Petrus, Op. 23, No. 2
00:00 / 02:55
Kyrie eleison - Requiem in D Minor K 626 II
00:00 / 03:03
Badalo Pleno dos sinos de São Pedro - Vaticano
00:00 / 05:00
Gloria - Missa solemnis in C Minor K 139
00:00 / 12:32
Credo - Missa in Honorem B. Virginis
00:00 / 11:05
Gloria Gloria in excelsis Deo - Mass in C minor K139 Orphanage mass
00:00 / 00:49
Largo - Música de fundo para Coroação
00:00 / 04:58
Gloria Patri et Filio - Dixit Dominus
00:00 / 06:07

REDES SOCIAIS

© 2021, Reino Unido de Novas Astúrias e Santiago.

Este site não é de uma nação ou propriedade verdadeira. Faz parte do hobby chamado "micronacionalismo". Veja mais informações sobre este tema em Micronacionalismo

bottom of page